12 de fev. de 2010

BRIT MILAH - (CIRCUNCISÃO)

A circuncisão é a aliança do povo hebreu através de Avraham para tornar-se descendentes uma grande nação. A obrigação desta mitzvá (mandamento) de introduzir a criança no pacto recai sobre o pai. Se o pai não o fizer, a obrigação recai sobfre o próprio filho quando ele completar bar-mitzvah ( 13 anos de idade ).

Veja o texto que trata sobre o assunto em Bereshit 17 e versículos
12 O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo macho por todas as vossas gerações, tanto o nascido em casa, e o comprado com teu dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente.

13 Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa,  e o comprado com teu dinheiro; Assim o meu concerto estará na vossa carne como concerto perpétuo.

14 E o macho com prepúcio, cujo a carne do prepúcio, não estiver circuncidada, essa alma será extirpada do seu povo; pois violou o meu concerto.

Após a circuncisão deve-se recitar a seguinte bênção:
בָרוּךְ אַתָּה יַהְוֶה אֱלֹהֵינוּ מֶלֶךְ הָעוֹלָם | אֲשֶׁר קִדְּשָׁנוּ בְּמִצְוֹתָיו וְצִוָּנוּ עַל הַמִּילָה׃
Barúch Atá Adonai Elohênu mélech haolâm, ashér kidshánu bemitsvotáv vetsivánu al hamilá.

Agora vejam o que diz a ciência em suas pesquisas:

Circuncisão reduz risco de contrair Aids em 60% - 25/10/2005 - Folha

A circuncisão masculina pode reduzir em 60% o risco de se contrair o vírus da Aids, segundo um novo estudo publicado na "Public Library of Science Medicine".

Os resultados do estudo, realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Contagiosas, de Johanesburgo, e por uma equipe de pesquisadores franceses, confirmam a hipótese da comunidade científica sobre os benefícios dessa prática.

Os cientistas recrutaram 3.274 voluntários sul-africanos de idades entre 18 e 24 anos, a metade deles circuncidada, e acompanharam a evolução dos dois grupos durante 21 meses. Do grupo dos circuncidados, 20 contraíram Aids, enquanto 49 representantes do outro grupo foram infectados com o vírus HIV.

A diferença entre os dois grupos era tão marcante que o estudo foi suspenso por motivos éticos, afirma a edição desta terça-feira do jornal britânico "The Guardian".

Peter Cleaton-Jones, da Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo, advertiu, no entanto, contra a conclusão equivocada de que a circuncisão equivale a uma vacina contra o HIV e aconselhou o uso contínuo de preservativos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, embora se demonstre que a circuncisão é uma intervenção eficaz para reduzir o risco de contrair Aids, isso não significa que a cirurgia impede a infecção por esse vírus durante o ato sexual.

Os cientistas ainda não entendem inteiramente por que a circuncisão oferece certa proteção contra a doença, mas se sabe que a parte do prepúcio eliminada é rica nas chamadas células de Langerhans, nas quais o vírus HIV se liga facilmente. (25/10/2005)

Estudo apoia circuncisão de rotina contra DSTs - 19/10/2010 - Folha

Novos resultados de um estudo sobre circuncisão e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis levaram pesquisadores a reafirmar a necessidade de adotar o procedimento rotineiramente. Em artigo publicado no periódico "Archives of Pediatric and Adolescent Medicine", eles pedem que a Academia Americana de Pediatria indique a cirurgia para todos os recém-nascidos.
Realizado por equipe da Universidade Johns Hopkins (EUA), o estudo acompanhou, por dois anos, 3.500 homens sexualmente ativos em Uganda. Além das evidências de que a circuncisão diminui em até 60% o risco de contrair o vírus da Aids, o estudo mostra que ela reduz a contaminação por HPV (30%) e por herpes (25%).

A circuncisão (remoção do prepúcio, prega de tecido que recobre a glande do pênis) por motivos não religiosos é um tema polêmico. Nos EUA, o procedimento começou a se generalizar por considerações de higiene e por evitar o desenvolvimento de fimose. Em 1975, no entanto, a Academia Americana de Pediatria comunicou oficialmente que não havia indicação médica absoluta para a circuncisão, por não haver evidência científica suficiente sobre os seus benefícios.

Em 1989, a diretriz foi revista e a entidade passou a afirmar que havia tanto benefícios quanto riscos aos recém-nascidos circuncidados. Essa orientação foi mantida nas últimas diretrizes (2000), acrescentando que o procedimento, quando adotado, deveria ser feito com o uso de anestésicos locais.

O que os pesquisadores da Johns Hopkins propõem é que as novas diretrizes em pediatria recomendem o procedimento em todos os casos.
                                  
                                             












http://www1.folha.uol.com.br

0 comentários:

Postar um comentário