A festa de Pessach, foi a primeira que fomos ordenados a celebrar, comemora a libertação dos Filhos de Israel da escravidão egípcia, (cerca de 1290 a.e.c). Este acontecimento se constituiu como um dos fundamentos principais da Tradição judaica, da criação espiritual e da civilização do nosso povo. Ele é mencionado inúmeras vezes nas Escrituras Sagradas, muitos mandamentos estão vinculados a ele, a maior parte das Festas Judaicas dele originaram e é referido nas orações com as palavras “lembrança da saída do Egito” e acha expressão nos cantos e nas poesias de muitas gerações. Qual o segredo da grande importância deste maravilhoso evento?
Os nossos antepassados desceram ao Egito como uma família pequena, e lá foram escravizados e submetidos a trabalhos pesados, sob a pressão de guardas implacáveis. Quando já estavam à beira da destruição total, o Eterno os socorreu, foram salvos da escravidão e levados para a liberdade e para o caminho da Terra Prometida. Logo em seguida, quando receberam a Torá, no monte Sinai, a liberdade física ganhou conteúdo espiritual e o destino eterno do judaísmo. Este acontecimento teve grande significado na História da Humanidade, também. A idéia da libertação tomou forma concreta pela primeira vez, e desde então serviu como símbolo de Todo povo independente.
Celebramos o nascimento e a formação da nossa nação, nas noites de Seider da Festa de Pessach, com grande solenidade e pompa. O anseio pela liberdade nunca deixou de palpitar nos corações do povo de Israel, anseio este que passou de geração para geração e que atuou como uma motivação espiritual tão forte, que nenhuma opressão ou conquista conseguiu vencê-la.
O nome Chag ha-Pessach é o mais usado e popular de todos os outros nomes – Chag ha-Matzot, Festa da Liberdade (Herut), Festa da Primavera (Aviv) – desta Festa, e deriva da décima praga, a da morte dos primogênitos, quando o Anjo da Morte saltou por sobre as casas dos Filhos de Israel (Pessach = Salto).
1 comentários:
Que o Eterno prospere as obras de nossas mãos.
Osvaldo Pontes
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